Anos 80


telezico-e-socretes1Mais anos 80!Olha o Telê ai gente!

TELÊ E A ESPERANÇA DE DIAS MELHORES PARA NOSSA SELEÇÃO

A remodelação imposta  no futebol Brasileiro estava se tornando imperiosa em todos os sentidos. Não só na cúpula administrativa,como,igualmente,no âmbito geral.

A transformação da CBD em CBF, dentro do ponto-de-vista geral, não poderia jamais se constituir numa pura  mudança de sigla. Era preciso modificar a mentalidade retrograda de alguns dirigentes.

Voltar a colocar o Brasil em  nível internacional aos centros mais adiantados. Mostrar  ao mundo que nosso futebol não regrediu e que continuamos formando craques,autênticos astros,iguais ao de antigamente,cujo  evolução perante os olhos dos demais desportistas somente não se concretizara em conseqüência da preocupação política do ex-presidente da falecida CBD,em contentar deputados,prefeitos e vereadores,numa disputa falha como vinha sendo o campeonato Brasileiro.Um autêntico certame fantasma.

Forçosa e inexoravelmente essa transformação tinha que atingir o futebol, e conseqüentemente, a seleção Brasileira. Era preciso tirar o teórico,falante,bem instruído Claudio Coutinho do posto,pois não sendo do ramo,jamais poderia ter condições de dirigir atletas do gabarito que o Brasil possui.

Tínhamos, numa expressão bastante simples, boa carne, mas não sabíamos preparar um churrasco especial. As virtudes dos craques ,perdiam-se diante das explicações incompreensíveis de um quadro negro,onde o falatório,ao invés de ajudar o futebolista a entender,acabava dificultando a compreensão.E nenhum titulo moral representa o primeiro lugar para o povo.Foi uma expressão de engodo.De fracasso.

Daí os aplausos que teve a indicação de Telê Santana para responder, de primeiro de março ultimo(e se for possível até a copa d Espanha)pela seleção Brasileira. Não só a de profissionais como também as outras que vierem a ser formadas.

Telê,cujas virtudes futebolísticas o Brasil inteiro aplaudiu,foi um nome que teve ampla receptividade em todo o País. Sendo Mineiro,é bem quisto pelos seus.Diplomando-se em futebol ,no Rio de Janeiro,onde foi várias vezes campeão pelo Fluminense e também tendo dirigido equipes da Guanabara,acabou olhado com respeito por parte da crônica esportiva do Rio.A exceção,é claro,das comadres de Coutinho que pretendiam continuar vendo este a testa do time Brasileiro.

Tendo trabalhado no Rio Grande do Sul, conduzindo o Grêmio á conquista do título de campeão do estado, tornou-se uma figura simpática aos críticos esportistas Gaúchos que passaram a admirar e a aplaudir o seu desempenho. Fato idêntico ocorreu em São Paulo,quando permaneceu a testa do Palmeiras,fazendo com que o clube do Parque Antártica atravessasse um dos melhores períodos de toda a sua gloriosa história.Portanto,Telê catalisava os aplausos de quatro dos mais respeitados Estados do Brasil.Os maiores críticos conhecem de perto o seu trabalho e este profundamente os jogadores que viu em ação durante um largo período.

Telê começou a ver tudo de perto já em março. Sua determinação é uma só:escolher craques que se amoldam á sua forma de trabalho.

Havendo ainda três anos para a copa da Espanha e um pouco mais de um ano para o Brasil decidir com Venezuela e Bolívia sua participação nas eliminatórias, terá o competente treinador tempo de trabalhar á vontade. Poderá em Junho observar a Copa da Europa,onde as maiores seleções do velho Mundo estarão lutando em Milão.Nápoles e Roma.

Paralelamente o futebol Brasileiro vai manter um intercâmbio inter-clubes e inter-seleções com os maiores conjuntos do mundo.Isso servirá para aquilatar a verdadeira potencialidade do futebol Brasileiro e dará a Telê um campo amplo de observações para saber,muito antes do tempo,quem é quem no campo de jogo. Por um fato fácil de ser explicado: Quem esteve lá dentro e conhece todos os segredos, sabe dizer quem é bom.  

futebol-anos-80Amigo leitor dou seqüência a série de matérias do inicio dos anos 80, da revista Paulistão.

Preste atenção nesta matéria, a dúvida e o receio que se tinha em relação ao patrocínio na camisa, e isso em 1980.

A Salvação do Futebol esta na Propaganda?

O mesmo fenômeno registrado no campeonato paulista de 1979 ou mesmo na copa Brasil do mesmo ano, esta sendo sentido e observado em todas as partes do mundo: A diminuição do público nas praças esportivas.

Os únicos países, no velho mundo, que seguem fiéis a tradição de evitar  a propaganda nos uniformes esportivos, seguem sendo Inglaterra e Espanha. Os primeiros em virtude do fascínio que o esporte das multidões continua exercendo sobre seus aficionados. Os segundos,pelas constantes mutações registradas em seus principais elencos,com as conquistas de grandes craques,a peso de ouro,fazendo com que as torcidas correspondam as enormes somas despendidas pelas agremiações.

Há, igualmente, os torneios internacionais que permitem aos clubes, sanar muitas dividas e colocar suas finanças em ordem.

Nesses certames os ingressos são  vendidos com muita  antecipação. Eles oferecem prêmios aos adquirentes,via de regra são levados a efeito em cidades menores.Daí o estado de sobrevivência geral  dos Espanhóis.

O que não está ocorrendo na Itália, cujos clubes estão começando a sentir a imperiosa necessidade de abrir o mercado para jogadores estrangeiros com a esperança de aguçar o interesse do torcedor.

Assim, transações estão sendo feitas com muitos atletas, para que os “tifosi” não fiquem decepcionados  e deixem de prestigiar os espetáculos

Em recente levantamento feito no futebol Italiano constatou-se um fato verdadeiramente anormal: As rendas podem permanecer quase que num mesmo plano de há alguns anos atrás, todavia o numero de torcedores caiu de maneira assustadora.

Querem os dirigentes, verdadeiros empresários, atinar com esta queda abrupta. Se não encontrarem uma solução capaz de arrancar o torcedor de sua casa,então entendem ser necessário adotar novas medidas para impedir os rombos financeiros acusados por alguns dos principais clubes daquele País.

Este é o triste caminho do futebol Brasileiro. Não há clube profissional que não tenha tido déficit na temporada de 1979.Os pequenos Grêmios do interior do País,colocados num certame nacional,tiveram necessidade de reforçar suas fileiras,isto custou dinheiro.O esforço financeiro correspondeu?De maneira alguma.

Em conseqüência, alguns dos novos participantes deixaram de sentir atração pela magna competição, pois sentiram não estar  à altura de grandes eventos, pois o melhor publico capaz de lotar suas praças esportivas, é insuficiente para pagar as despesas que passam a enfrentar.

Nos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, as exigências financeiras dos profissionais no tocante as luvas, salários e prêmios, são superiores aquilo obtido nas bilheterias dos estádios.

Quando um clube chega a condição de finalista pode,na verdade,obter algum lucro.Mas no todo o certame é deficitário.Salvam-se todos apenas nos clássicos regionais.Todavia,como estes são disputados cinco,seis,até oito vezes por ano,eles perdem aquele interesse de anos anteriores quando as principais agremiações defrontavam-se duas no máximo três vezes por ano.

Os Franceses conseguiram solucionar todos os problemas financeiros, com uma forte propaganda nos uniformes. Os vinte integrantes da divisão especial,apresentam,cada um deles,um patrocinador.

A firma responsável pelo nome do produto no uniforme cabe a responsabilidade da folha de pagamento. Então o lucro passa a ser da bilheteria ou da venda dos jogos para as emissoras de televisão ou com a propaganda estática nas principais praças esportivas.

Por  que este sistema não é adotado pelos Brasileiros?

É preciso responder com calma e muita ponderação, pois o assunto é bastante delicado.

Entendem os principais dirigentes um coisa: A propaganda no uniforme “despersonaliza “o clube.

Então vamos a um exemplo – se o Flamengo usa a marca de um determinado produto e o quadro caminha bem, inclusive o retorno daquilo que é despendido por uma empresa vem depressa.

Quando caminha mal, há certo arredio por parte dos próprios patrocinadores. Dai o receio por parte dos  dirigentes do nosso futebol de não ver a propaganda nos uniformes aplaudida pelos torcedores.

Acham suficiente a cor da camisa, as cores tradicionais, para não perder o apoio dos torcedores. Temem a responsabilidade de enfrentar certas gozações por parte dos “inimigos”,como ocorreu recentemente quando alguns clubes procuraram imitar o Grêmio,de Porto Alegre,com a formação de sua “torcida gay”.

Nem mesmo nos agasalhos as agremiações acham correta a publicidade. Todavia,nos treinamentos,a maioria nossos clubes  usam várias marcas de camisa,pois o material é fornecido de maneira graciosa e estampado em jornais e revistas,que nada cobram pela sua publicação.

Se adotam este sistema nas camisas de treino por que não salvar do desastre financeiro com a propaganda direta nos uniformes dos clubes?

A resposta cabe aos dirigentes.

 

apitoAtenção!Esta matéria da revista Paulistão que reproduzirei logo abaixo, foi escrita em 1980, no século passado. Acho que certas coisas não evoluíram muito.

Arbitragem: Problema Difícil

Em todo continente sul americano a figura do árbitro é olhada de maneira acintosa.

Tenta-se, inicialmente, conquistar a sua simpatia para “obter os favores de, pelo menos uma arbitragem correta”. Em algumas cidades do interior, seja São Paulo, de Minas, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, da Bahia, de Pernambuco, ou qualquer  parte do continente, há sempre uma autoridade policial, protegida por um contingente de alguns homens, que antes do jogo chega-se ao árbitro e diz: ”Pode apitar direito que aqui estamos para garantir sua figura. Mas… cuidado para não errar contra o time da casa”.

Depois de um exemplo desta ordem, acreditamos não ser necessário dizer mais nada em torno do ambiente que cerca um apitador de futebol que, no Brasil, esta procurando a sua profissionalização, inclusive com a formação de um sindicato. Neste sentido em São Paulo,há duas facções lutando por esse direito.

O que vimos, contudo, nos dois encontros finais da Taça Ouro, servem para demonstrar, de maneira clara as deficiências dos nossos apitadores. Todos sabem,por exemplo,quanto é penoso para um árbitro alcançar o estrelato.Ele tem que correr campos de várzea,do interior;ser perseguido em algumas cidades;auxiliar na “bandeira” para depois,aparecer então como dirigente de uma final do campeonato Brasileiro.

Em se tratando de uma decisão entre Cariocas e Mineiros, a escolha para a direção dos jogos finais acabou recaindo sobre os ombros de dois paulistas(Romualdo Arppi Filho e José de Assis Aragão) e de um Gaúcho (Carlos Martins Rosa). No Primeiro encontro,em Belo Horizonte,embora o apitador Romualdo Arppi  Filho nenhuma influência tivesse tido no resultado numérico do encontro ou tenha tido contra si decisões dúbias,podemos dizer que sua arbitragem foi “política”.

Sabia(como não poderia deixar de acontecer)que alguns jogadores de Flamengo e Atlético Mineiro, estavam pendurados com dois cartões amarelos. Sua preocupação,além de dirigir o encontro com lisura e imparcialidade,foi a de evitar de dar algum cartão para jogador que tivesse dois.Isso porque um terceiro amarelo alijaria do encontro decisivo o atleta punido.

Uma atitude desta ordem por parte do Sr.Arppi filho, seria um verdadeiro, deus nos acuda. E pelo menos um atleta do Flamengo,que por sinal acabou ficando fora das finais,merecia não só um cartão amarelo,como também um vermelho,pela maneira como o atleta Rondinelli,procurou atingir,firme e intencionalmente,o avante Reinaldo,do Galo.

Romualdo fez vistas grossas e as coisas terminaram somente em xingações e promessas de revide no Maracanã.

Para este encontro final, o Sr.Romualdo Arppi Filho não entraria no “sorteio” para a escolha do árbitro. Se o trio de apitadores era o mesmo,somente os srs.Aragão e Carlos Rosa,poderiam merecer a escolha.Esta recaiu no paulista Assis Aragão.Um árbitro,que fora do campo tem um profissão excelente(corretor de bolsa) e que faz do referato um Hobby.Todavia prepotente por natureza.Avesso aos atletas que lhe olham de frente.Daí a certeza de um trabalho perturbador quando ele foi escolhido para a decisão da Taça Ouro.

Sua predisposição contra o Atlético Mineiro Fo nítida e visível. Quando Tita deu a primeira entrada maldosa num jogador do Galo,o árbitro pura e simplesmente levantou o cartão amarelo pra Tita.

No instante, porém, em que exibiu um amarelo para um atleta do Atlético, fê-lo acintosamente, procurando um revide para dar um vermelho, em seguida. Possesso,fora de si,no instante da expulsão de Reinaldo,um atleta que só estava fazendo numero em campo e que foi reclamar contra o erro do bandeira Carlos Rosa em Hipotético impedimento de Palhinha,o Sr.José Assis de Aragão perdeu-se por completo,mostrando que sua preocupação,bastante visível,era a de dar o titulo ao Flamengo,embora este não necessitasse da sua ajuda.

Pois é, matéria dos anos 80.

 

anos-80Vou reproduzir aqui, mais algumas matérias da revista Paulistão, de1980.

Algumas notas de uma coluna da revista, chamada Esporte&gente:

+ Embora não mais alimente a esperança de defender a seleção do seu País, a Argentina, o centro-avante Carlos Bianchi, que vinha defendendo o futebol Francês, estava arrumando suas malas para deixar o Paris Sain-Germain e voltar a sua terra natal para defender o Velez Sarsfield.

Outro vulto que também estará mudando de ambiente é o extraordinário Franz Beckenbauer. Com excelente proposta de Mônaco,para atuar no clube do principado,inclusive recebendo de presente,excelente propriedade(com Iate e outras “coisinhas”)o “Kaiser” dificilmente,permanecerá no Cosmos,da cidade de Nova York.

+ Espetacular sem duvida nenhuma, foi a proposta que o Barcelona,da Espanha,fez para o Argentino Juniors,para liberar o seu famoso meia esquerda Diego Maradona:Seis Milhões de Dólares.

Embora não sendo o“Homem Biônico” e usando(bem) apenas a sua perna esquerda, a exemplo de Gerson e Rivelino, Maradona que não chega a ser nenhum Pelé no futebol Mundial, está com um cartaz que não tem tamanho. Na Europa são exibidos, continuamente, os Taipes de seus gols(apenas os gols), o que não é feito para nenhum jogador do futebol Brasileiro. Ele é bom.Todavia não é nenhum fenômeno.

+ Embora o mercado Italiano tenha sido aberto e muito se tenha falado em torno de jogadores Brasileiros que estariam sendo visados por clubes da Península, a verdade é que apenas quatro jogadores no momento interessam.

Pela ordem, são: Falcão, do Internacional, de Porto Alegre; Zico, do Flamengo; Sócrates, do Corinthians e, agora mais recentemente, diante de suas performances em defesa das cores do São Paulo, o jogador Renato.

Quanto ao resto não passa de conversa. Além do mais há um detalhe que não pode ser esquecido.Se alguns dos valores citados,tiver mais de vinte e cinco anos de idade,também não poderão ser adquiridos,pois a lei na Itália permite apenas a compra de valores com menos de 25 anos,logo…

+ Para o jogo final da copa dos campeões na Europa, acreditavam os dirigentes do Hamburgo e do Nottingham Forest, que a receita a ser apurada no Estádio Santiago Bernabeu seria da ordem de oitenta milhões de cruzeiros, aproximadamente. Isso porque algum tempo antes do jogo,todos os ingressos já estavam esgotados e nem mesmo no câmbio negro era possível conseguir  um lugar.

Não que os preços sejam elevados ou, então, que os europeus tenham super estádios de futebol, maiores que o Beira-Rio, Mineirão, Morumbi ou Maracanã. Isso não vem ao caso.

O importante é que lá a televisão paga(e muito bem), para a transmissão dos jogos e a receita fornecida pela tevê foi na ordem de cinqüenta milhões de cruzeiros.

É MEUS AMIGOS, NOTÍCIAS FRESQUINHAS DOS ANOS 80!

maradona-pequenoNesta semana fui até a casa de meus pais, comemorar o aniversário de dona Sylvia minha mãe.

Olhando a estante de livros, me chamou a atenção um de capa vermelha com detalhes dourados.

Olhando de perto, vi que se tratava de uma encadernação com vários exemplares de uma revista esportiva dos anos 80, chamada Paulistão.

Paulistão foi um carne lançado pelo São Paulo (estilo Baú da felicidade), para arrecadar fundos para o futebol e para obras na parte social do clube.

No pacote, estava a publicação desta revista, que me levou a várias horas de prazerosa leitura nesta terça-feira.

Vou reproduzir aqui um artigo sobre um jovem Argentino de 19 anos, que começava a chamar a atenção do mundo em 1980, degustem:

Maradona, O melhor do Mundo?

A imagem que começa a projetar-se no cenário esportivo mundial, como um excepcional jogador de futebol, é sem duvida a do Argentino Diego Maradona.

Um “Pibe” com 19 anos de idade, defensor do Quilmes da Argentina, campeão mundial juvenil de futebol e que surge, segundo as palavras de Cesar Luis Menotti, técnico da equipe campeã do mundo em 78, com a nova estrela do futebol mundial.

Em recente enquete do “France football”, Maradona foi escolhido, por 26 cronistas de várias partes do mundo, como o melhor atleta da América do Sul.

Isso porque os Europeus conferiram o titulo de melhor da Europa ao Britânico Keegan.

Na verdade o “Rei” como está sendo chamado Kevin Keegan, segundo todos os que o viram em ação é um artista com a bola nos pés, rápido como um corisco e que sabe levar o seu clube a grandes triunfos.

Keegan já provou sua capacidade diante dos mais categorizados zagueiros do velho mundo, enquanto Maradona precisa, para justificar o titulo que lhe foi dado também por críticos de várias partes do mundo, para um jornal da Venezuela “o melhor do mundo”.

Aliás, as opiniões sobre Maradona são divergentes. Jogador baixo,que não cabeceia e que usa apenas (e bem) o pé esquerdo.

Embora tenha sido escolhido como o “melhor do mundo”, a verdade é que muita gente fala por “ouvir dizer” e não foram todos os críticos que votaram em Maradona que o viram em ação.Os que o viram,como nós,sabem que Maradona ainda não é nem um Rivelino,quanto mais um Pelé…

Gostaram?Depois reproduzo mais textos da época.

Como diria o saudoso Raul Seixas: E anos oitenta, charrete que perdeu o condutor!