Nesta última quinta-feira, o nadador medalha de ouro, César Cielo, esteve nos estúdios da Jovem Pan.
Participou do Pânico! Na Fm e depois veio até o estúdio principal da Am, onde acontecia o Esporte em Discussão.
A entrevista foi rápida, cerca de 15 minutos, todos nós fizemos perguntas ao campeão.
Duas respostas me chamaram a atenção.
A primeira foi a critica feita por Cielo, a confederação Brasileira de natação e seu presidente, Coaraci Nunes.
A apenas um mês dos jogos olímpicos, Coaraci Nunes, queria que Cielo saísse dos Estados Unidos, onde fazia sua estafante preparação, perdesse quatro dias de treinos (que poderia representar a diferença entre uma medalha ou nada), para vir até Brasília, participar de um evento com o Presidente Lula e sua corja de puxa-sacos.
César ficou indignado, bateu o pé, peitou a confederação e seu presidente inconseqüente, e não veio ao Brasil.
Até ameaça de perder patrocínio, ele teve. Mas o profissionalismo do nadador, em prol de meia dúzia de tapinhas nas costas e discursos inúteis e hipócritas, valeu um Bronze e um Ouro a César.
A segunda resposta indignada do nadador foi quando ele soube que Ronaldinho Gaúcho havia atendido o celular no pódio, quando recebia a medalha de bronze no futebol.
É indescritível a cara de decepção e indignação que Cielo fez, Ronaldinho Gaúcho ficaria constrangido.
É inadmissível para um atleta que pratica um esporte chamado amador, que uma medalha olímpica seja desprezada como fez o jogador dentuço.
Para não mandar Ronaldinho para aquele lugar mal cheiroso, Cielo pediu para partirmos para a próxima pergunta.
Que Ronaldinho não cruze o caminho de César Cielo, pois em vez do celular é capaz de levar outro tipo de telefone na orelha.